quinta-feira, dezembro 13, 2007

Rio Minho - 5 a 9 de Dezembro

terça-feira, outubro 23, 2007

EMANUEL BEST OF LIFE
Aqui fica mais um blog do nosso amigo Emanuel, que decidiu partilhar as suas experiências, com o intuito de nos dar a conhecer algumas das actividades que vai fazendo nos seus tempos livres.

http://emanuel-best-of-life.blogspot.com/

quinta-feira, agosto 16, 2007

RECONHECIMENTO DO PERCURSO 1 DO ALVÔCO




Bem... mais um reconhecimento na Ribeira do Alvôco, a parte que faltava conhecer.

Um percurso à maneira,... em que cerca de metade do percurso o desnivel é constante, o que quer dizer que poucas são as paragens. Pelo meio avistámos dois belos tobogans cada um com cerca de 10m de altura e um salto praticamente limpinho com uma altura de cerca de 8 a 10 metros de altura.

Parece que ainda há muito em Portugal para conhecer. Neste reconhecimento só compareci eu e o Pedro Carvalho. Pena não ter aparecido mais ninguém. Fizemos bastante limpeza ao rio, ao cortarmos bastantes ramos de salgueiros... pelo que, quando houver água é só curtir. As fotos vão estar disponíveis no site da Kompanhia (http://www.kompanhiadasaguas.com/) e no KayakBlog na secção de fotos (http://kayakfoto.blogspot.com/).

sexta-feira, junho 15, 2007

CANYON NERVE ES 6.0



Mais uma aquisição... na ausência de água nos rios, sempre temos alternativas. Desta vez a aposta foi para uma bike da Canyon, a Nerve ES 6.0. Marca pouco conhecida em Portugal, mas tem vindo a conquistar adeptos. Bicicletas com preços bastante acessíveis, para uma relação preço vs qualidade. Se quiserem dar uma olhadela e conhecerem melhor esta marca, consultem o seguinte site: http://www.canyon.com/_pt/

sexta-feira, maio 25, 2007

Capacetes IMPACTO



Finalmente capacetes nacionais…Hélder Silva, o criador destes magníficos capacetes que já faltavam há muito no nosso mercado. Capacete para várias ocasiões, downhill, kayak extremo e para a nova modalidade desportiva radical inventada recentemente pelo pessoal da 18&Cia. / C.N.Fafe o kayaktown (ver em http://www.youtube.com/watch?v=JB5iJq7EHAw)

O acabamento destes capacetes podem ser ao teu gosto, personalizáveis, … amarelo, cor-de-rosa, preto, vermelho, às manchas, às riscas, as cores que te der na gana. O interior, igualmente… dependendo do tamanho da cabeçorra assim poderá ser o interior, moldado de forma a realizar-se um perfeito ajuste.

Para mais informações contacta o artista: impactovisual.helder@gmail.com

quinta-feira, agosto 24, 2006

Transporte de Kayaks

Para os efeitos do Regulamento de Autorizações Especiais de Trânsito (de acordo com a alínea b) do n.º1 do art.º 25º, da Portaria n.º 387/99 de 26 de Maio), estão autorizados a circular veículos ligeiros de caixa fechada que transportem objectos indivisíveis (para este caso, kayak's) que, pelas suas dimensões, não se contenham na caixa do veículo, desde que não sejam excedidas as seguintes dimensões:
- Em comprimento, 550 mm para a frente e 450 mm para a retaguarda, além do contorno envolvente do veículo;
- Em largura, a do veículo;
- Em altura, 4 m a contar do solo;
De acordo com o do n.º 2 do art.º 25º, da referida Portaria, os veículos a que se refere a alínea b) do número anterior estão dispensados do uso do painel P2, devendo os limites da carga ser sinalizados com o painel P1 ou com luzes delimitadoras.

terça-feira, agosto 22, 2006

Esquimotagem - Técnicas de Autoresgate

Introdução:
A capacidade de "dar a volta" no kayak depois de virar é provavelmente a primeira e a mais importante técnica de autorresgate na canoagem. Existem dois estilos básicos de esquimotagem: com apoio alto e com apoio baixo e um sem fim de variantes de um e outro estilo (esquimotagem dinâmica, esquimotagem retardada, esquimotagem de popa, etc.). A escolha do tipo de esquimotagem a utilizar depende das preferências do canoísta e das condições do meio onde se virou (mar, rio, lago/barragem, etc.) e o tipo de kayak que estamos a utilizar (kayak de mar, águas bravas, passeio, kayak-pólo, etc.).)

Conceitos:
Para efectuar de forma segura e eficaz a esquimotagem é fundamental ter em mente estes quatro conceitos:
1. Colocação: Não se pode iniciar a esquimotagem sem se ter colocado previamente na posição inicial:

2. Apoio: A pá de apoio da pagaia tem de estar paralela à superfície para "agarrar" a água e oferecer um apoio sólido.





3. Perpendicularidade: O apoio máximo da pá na superfície da água dá-se no momento em que a pagaia está completamente perpendicular à linha do kayak. Prolongar o varrimento da pagaia até à popa ou ré pode provocar uma luxação no ombro.

4. Ancas: A rotação das ancas no sentido perpendicular à linha do kayak é 90% da esquimotagem. Este movimento terá de ser suave e ao mesmo tempo enérgico para conseguir que o kayak volte à sua posição natural.




Estilos de Esquimotagem
Dentro da grande variedade de estilos de esquimotagem que existem, neste artigo só se abordarão os dois tipos mais conhecidos e "eficazes", tanto pelo tempo de preparação dos mesmos como pela sua execução. Também se abordarão as técnicas para realizar a esquimotagem numa situação real, tanto no rio como no mar. Ter-se-á de relembrar que a esquimotagem é algo de muito pessoal e, que o estilo que melhor se adapta a alguém pode ser totalmente inadequado para outro. Cada canoísta deve desenvolver uma esquimotagem controlada, simples de executar e que lhe inspire confiança. A melhor esquimotagem é aquela que vira o kayak de volta à sua posição inicial.


Esquimotagem de apoio alto:

1. O canoísta adopta a posição inicial de esquimotagem.
2. Efectua um varrimento de 90º com a pagaia até alcançar a perpendicular e conseguir o apoio da pá na superfície da água.
3. Inicia a rotação das ancas apoiando-se na pagaia para rodar o kayak. A CABEÇA É A ÚLTIMA PARTE DO CORPO A SAIR.
4. Roda-se a pagaia para colocar a pá na posição normal de remada.
5. O canoísta coloca-se na posição normal de remada e reequilibrase.
6. Conclusão da manobra

Esquimotagem de apoio baixo:

1. O canoísta coloca-se na posição inicial de esquimotagem.
2. Efectua um varrimento de 90º com a pagaia até alcançar a perpendicular e conseguir o apoio da pá na superfície da água.
3. Inicia a rotação das ancas apoiando-se na pagaia para rodar o kayak mas mantém a cabeça junto ao casco do kayak.
4. Completa a manobra com um apoio baixo da pagaia na água e com o tronco junto ao casco do kayak.


Mudança de lado:

Normalmente efectuamos a esquimotagem pelo lado que temos maior probabilidade de êxito ou mais confiança mas existem situações derivadas da hidrografia do rio em que convém fazer a mudança de lado da esquimotagem (buracos, paredes, correntes fortes, rolos, etc.).


Esquimotagem dinâmica:

Esquimotagem dinâmica: Trata-se de uma variante da "Esquimotagem de apoio alto". Na esquimotagem dinâmica, o canoísta vira propositadamente (ou sem querer) e volta à superfície sem perder o impulso para a frente. A esquimotagem dinâmica é muito útil em qualquer situação que necessite de velocidade em linha recta (por exemplo: ao aproximar-se de um grande rolo ou uma onda).

Quando sentires que estás a virar inicia rapidamente a esquimotagem na mesma direcção da viragem e roda energicamente o kayak, utilizando o mesmo impulso para começar a sair pelo outro lado.

Aproveitando o impulso de rotação que tens, inicia um apoio circular enquanto estiveres de cabeça para baixo...

Em vez de sair com um apoio, sair com uma forte pagaiada para a frente.

Continua a pagaiada até a pá estar na popa já totalmente erguido e com o tronco inclinado sobre a coberta da popa...

Inclina-te imediatamente para a frente e efectua uma pagaiada no lado contrário. Se fizeste tudo correctamente e uma vez concluída a esquimotagem estarás ainda movendo-te em linha recta para a frente.

Na esquimotagem dinâmica não existe descontinuidade entre a pagaiada-volta-recuperação-varrimento e apoio. Trata-se de um único movimento fluido e a sua execução completa não levará mais de três segundos.

Esquimotagem retardada:

A única diferença entre este tipo de esquimotagem e a esquimotagem "normal" é o ritmo.
Na esquimotagem "normal" iniciamos o movimento ao mesmo tempo que a pá de ataque sai da água e viramos o kayak. Na esquimotagem retardada iniciamos a manobra e esperamos uns instantes até que as condições da água estejam favoráveis… e então voltamos o kayak. A esquimotagem retardada é a mais indicada para os rolos, sucessão de ondas e locais de "playboating". Por exemplo, se virarmos num rolo, geralmente é preferível permanecer de cabeça para baixo até sair da corrente de retorno. Uma vez em águas menos oxigenadas (o que significa sem bolhas), proceder-se-á à viragem do kayak.

Esquimotagem nas ondas:

Em grandes ondas de mar ou numa sucessão de ondas interessa-nos esquimotar sobre a parede das costas da onda para obter estabilidade e estar preparados para efectuar o apoio no momento de alcançar a crista.

Esquimotagem na corrente:

Outra vantagem da esquimotagem retardada é que não necessitamos de nos preocupar em esquimotar só para o lado descendente da corrente. Se voltarmos numa corrente rápida e tentarmos esquimotar imediatamente no sentido contrário à corrente, a corrente descendente "agarrará" a pá de ataque e empurrá-la-á para baixo... e a ti logo a seguir!...

...mas se retardares a viragem depois de ter voltado, tu e o teu kayak, adoptarão a mesma velocidade da corrente, momento no qual poderás esquimotar com toda a facilidade para o lado contrário ao da corrente!

Para além de toda esta breve explicação, poderás consultar o seguinte site, onde estão uns videos demonstrativos desta técnica, talvez os melhores que já encontrei na internet. Estes vídeos são nada mais que explicações de esquimotagem (mesmo falado, mas em inglês) e com boa qualidade de vídeo.

http://www.exchile.com/KayakSchoolRollIdentifier.htm